sexta-feira, 8 de outubro de 2010

SEM REMÉDIO






Aqueles que têm muito amor
Não sabem o que sinto e o que sou...
Não sabem que passou,um dia,a Dor,
Á minha porta e,nesse dia,entrou.


E é desde então que eu sinto este pavor,
Este frio que anda em mim,e que gelou
O que de bom me deu Nosso Senhor!
Se eu nem sei por onde ando e onde vou!


Sinto os passos da Dor,essa cadência
Que é já tortura infinda,que é demência!
Que é já vontade doida de gritar!


E é sempre a mesma mágoa, o mesmo tédio,
A mesma angústia funda,sem rémedio,
Andando atrás de mim,sem me largar!...

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