segunda-feira, 10 de junho de 2013

Detalhes.....

 Não saberia me definir. Mas,quem quiser me conhecer um pouco melhor, apenas leia esse poema de Charles Chaplin.. Hoje levantei cedo pensando no que tenho a fazer antes que o relógio marque meia noite. É minha função escolher que tipo de dia vou ter hoje. Posso reclamar porque está chovendo ou agradecer às águas por lavarem a poluição. Posso ficar triste por não ter dinheiro ou me sentir encorajado para administrar minhas finanças, evitando o
desperdício. Posso reclamar sobre minha saúde ou dar graças por estar vivo. Posso me queixar dos meus pais por não terem me dado tudo o que eu queria ou posso ser grato por ter nascido. Posso reclamar por ter que ir trabalhar ou agradecer por ter trabalho. Posso sentir tédio com o trabalho doméstico ou agradecer a Deus. Posso lamentar decepções com amigos ou me entusiasmar com a possibilidade de fazer novas amizades. Se as coisas não saíram como planejei posso ficar feliz por ter hoje para recomeçar. O dia está na minha frente esperando para ser o que eu quiser. E aqui estou eu, o escultor que pode dar forma. Tudo depende só de mim.
.....

DESAPEGO......


Eu sempre amei falar sobre  coisas delicadas, afeto, carinho,  amores, virtudes e valores; Hoje, sinto uma imensa vontade de mostrar o caminho inverso;  indispensável para conseguirmos trilhar as emoções em toda sua plenitude...
Chegou a hora do desapego!
O que é desapego?
É abrir mão de tudo o que não vale a pena, tudo o que não acrescenta; tudo aquilo que nos toma, nos ocupa, nos possui...
Um bom início para desapegar, é fazer uma 'faxina' nos armários: retirando tudo o que não usamos. Além de limpar e criar espaços, nos permite acréscimos sem culpa... Isso também é reciclar!
No precesso dessa limpeza é interessante como percebemos o quanto nos prendemos a coisas desnecessárias e sem valor; e tem 'nada' que mesmo sem nos ser útil, não queremos abrir mão, deixamos lá, para caso seja lembrado algum dia, ele esteja aonde precisamos, mesmo que seja completamente inútil hoje... mas um dia, quem sabe eu precise??
E assim, com esse pensamento mesquinho medíocre e míope, partimos também para nossas relações afetivas. Mantemos as pessoas da mesma forma que guardamos as coisas que não precisamos mais, deixamos elas lá, a mão, no lugar que nos deixa seguros apenas em saber que possuímos, ainda que não nos seja importante... puro egoísmo! Não cuidamos, não zelamos, não investimos tempo, simplesmente porque não tem valor para nós. Que comparação simplista, mas infelizmente algumas vezes colocamos coisas e pessoas 'guardadas' exatamente no mesmo armário.
Por isso: Conclua sua faxina; Com coragem e generosidade, com ousadia e altruismo, com determinação e bondade.
Doe o que não serve mais para você, ainda que, depois, quando você vir 'aquele' vestido lindo, mas que não te cabia mais, sendo usado em outra pessoa, e, mesmo tendo ficado muito melhor nela do que em você, isso te dê uma pontadinha de (inveja) arrependimento por não ser mais seu... Isso também é desapego... não querer amar o que não nos serve mais, mesmo que ainda gostemos daquilo...
Abra espaço para o novo!
Nos armários: novas roupas, sapatos e acessórios; sem entulhos desnecessários, e sem consumismos fúteis. E na vida: novos projetos e melhores trabalhos; novas amizades e verdadeiros amores; onde não há espaço para relações superficiais e insatisfatórias, simplesmente porque sabemos reconhecer o valor daquilo que queremos para nós, buscamos o essencial, e não temos 'espaço' para manter nada que não nos serve mais: quer sejam pessoas, coisas ou tarefas...

AGORA É A HORA DE DESAPEGAR..

Quantas e quantas vezes estive em lugares lindos...e meus pensamentos fugiram de mim...
Quantas vezes mesmo em meio a multidão me vi sozinha....
Quantas vezes sufoquei o choro... só pra não verem chorar...
Quantas vezes sorri, brinquei e gargalhei...quando meu coração estava triste...
Quantas vezes me silenciei quando a vontade era de gritar...
Quantas vezes desejei estar em outro lugar...em outro momento  e  em outro tempo...
Quantas vezes sufoquei minha dor para que ninguém soubesse o que sentia...
Quantas vezes tive vontade de falar, mas pensei duas vezes e me calei...
Quantas vezes  fui ferida..mas sufoquei a magoa para não ferir...
Quantas vezes fugi pra bem longe...pra não ver...não ouvir e não saber....
Quantas vezes fugi de mim ... dos meus sentimentos...pra não magoar ...
Quantas vezes perdoei ...mas ficou a magoa...
Quantas vezes disse não.... querendo dizer sim...
Quantas vezes sonhei.... e depois percebi que era tudo ilusão...
Quantas vezes a vida me ensinou que a melhor caminho é o tempo...
Quantas vezes a vida me ensinou que a melhor palavra é o silencio...
Quantas vezes a vida  me deu uns tombos  feios e   senti  perder minhas forças  fiquei de  joelhos diante da vida....mas Deus veio me amparou... segurou minhas mãos.... me levantou.... e continuei..