sexta-feira, 8 de outubro de 2010

DESDOBRAMENTO





Minha poesia dorme,
minha vida se desdobra
sou a estranha q ñ conheço
toma meu corpo
me lançando no pecado
q abrigo no meu peito

Deito e não durmo,
minha chama aquece no escuro
nessas horas a mulher aflora
me tomando pela vida afora

Sou a tentação viva
a sensualidade contida
não procuro amenizar
o q da vida recebo
e não posso dar

Foges de mim por covardia
não mais fazes parte dos meus dias
amei-te mesmo sabendo
que te escondes
do meu amor
do meu desejo
dos meus beijos

Pobre de ti
que não conheces nostalgia
que não me toca nem um dia
que não vai conseguir
ser feliz, por não saberes
que felicidade
não se consegue
num só dia.

Ela é presente
q se ganha
todo dia.

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